quinta-feira, 14 de julho de 2016

POLÍTICA: ESCOLHER E SE NECESSÁRIO, MUDAR.

A cada dia que passa aumenta a sensação de que o problema brasileiro é muito grave e não será resolvido apenas com eleições em 2018. A política e as instituições estão deterioradas, podres e fétidas, quase que irreversivelmente. Os descontaminados não estão em número suficiente para reverter a situação caótica. Uso o termo "descontaminados" porque "contaminados" são aqueles que, mesmo não tendo roubado ou desviado dinheiro, apoiam os "ladrões de fato", seja por amizade, corporativismo ou ideologia.

Em termos ideológicos, quando uma ideologia e seus objetivos fanáticos tornam-se mais importantes que a lisura e respeito ao cidadão que paga impostos, às leis e à Constituição, o que acontecerá se essa facção (e teria outra qualificação?) assumir a administração do poder horizontal e verticalmente?

Eu simplesmente não entendo esses militantes ideológicos ou partidários que teimam em defender seus heróis, ignorando o fato de estarem sendo lesados, não importando se isso é por pura teimosia ou por acreditarem que esses ladrões são Robins Hoods que acumulam riquezas para distribuí-la no futuro em prol da igualdade social.

Só se admitiria isso se vivêssemos entre muros, isolados do mundo e atingidos apenas pela comunicação estatal dos tempos de Lenin, Hitler, Mao Tsé-Tung ou da Cuba e da Coréia do Norte de hoje.

Não se admite, nem por ingenuidade, que pessoas esclarecidas não entendam a gravidade da situação e permaneçam teimando simplesmente por sentirem vergonha de voltar atrás em seus pensamentos do passado. Não entendem que essa teimosia diante de tantas provas cabais os tornam ridículos e piora a situação não só deles como a de seus irmãos brasileiros.

Vamos lá... mão na consciência que lhes resta. Enquanto vocês os defendem, eles não só sobrevivem como também riem de vocês em seus gabinetes e bastidores do Congresso, palácios e tribunais.

Não é uma questão de patriotismo ou nacionalismo. É questão de humanismo. Humanismo que vocês usam como argumento para tentar justificar o injustificável, promessa de um futuro que nunca virá.

Sempre haverá tempo para mudar!

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